domingo, 2 de setembro de 2012

QUANDO A SAUDADE BATER...

Recorramos  as fotos postadas e as impressas?
Nos tempos de hoje você acessa ao perfil virtual, de forma prática e rápida, e sente-se realizado.
Se fosse alguns dias atrás você iria ao armário à procura dos álbuns de fotografia, complicado e demorado, e sente-se saciado.
Mas se você também faz parte e se define ao ler estes versos da cara Clarice Lispector...
"Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.
... das pessoas ilimitadas e intensas, aquelas são insuficientes.
A solução é simples:
Vivenciar as oportunidades!!!
Para que seja capaz de transformar as recordações em sensações e que estas nos proporcione os 5 sentidos.
Pelo paladar. O sabor da minha infância: O café com leite ninho, farinha de fubá torrada e queijo minas preparado pela vó Memena aos domingos.
Pelo tato. O calor do abraço da despedida das formandas de Nutrição de 2009.
Pela visão. O nascer do sol ao subir o Pico da Bandeira com os novos amigos.
Pela audição. Um sonoro e profundo barulhinho ao aconchegar no meu colinho a pequenina Júlia.
Pelo olfato. O aroma do café com avelã, nas tardes, após um dia de trabalho prazeroso.
Se você ainda não experimentou esta sensação não deixe as oportunidades de encontros há deriva.
Nada destes sentidos seria possível sem a presença das estrelinhas que fazem parte da minha nobre constelação. Algumas estão distantes neste momento e outras adentram de forma expressiva e envolvente.
Um ciclo que teve início para começar e encontra-se na iminência de acabar.
Há vários momentos marcados e ainda há tempo de intensificá-los.
Façam o possível para estar presentes nos que ainda estão por vir. 




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