sábado, 12 de janeiro de 2013

Que a inspiração me venha ou que eu seja a inspiração?

Sejam atos, fatos, tato, coisas soltas ou minhas pessoas...  
Tudo isso se torna resenha se presente estou na história.
Abrigo que me acolhe.
Sorriso que me consola.
A gente vive a mesma  história de formas distintas.De acordo com o movimento do seu corpo, da sua face e do seu gesto nobre. Basta uma buzina lá fora para que a interpretação da sua palavra monossilábica transforme toda a frequência da minha caminhada com estas palavras.
Emoções sem atalho. Canções tocadas na sua integralidade. Amores vividos na sua total intensidade. Sonhos a frutificar. Perdões sempre prevalecem. Crenças a me revigorar. Coração a pulsar. Pessoas boas a me rodear, assim como as não tão boas assim, afinal estão nos olhos de quem as veem sua real  intenção.De amigos os abraços apertadinhos são sempre bem vindos. Bebidas doces que libertam as dores das margens e norteiam o fluxo; permite que as enchentes aconteçam nos rios vizinhos. E lá fora cai a chuva de forma organizada, rápida. Traz com ela os trovões e nada de clarões. Ao mesmo tempo ouço o álbum Mais uma página, LIKE A ROSE ( Maria Gadu)... Atrevo a continuar ao som que me acalmou a ao mesmo tempo permitiu o desabrochar do primeiro do ano treze, que será diferente, de sorte...Que iniciou com sentimentos que há muito tempo eram desconhecidos e de outros que esperei ansiosamente para sentir...
Quem vai dizer que não???
Tempo, tempo, tempo....


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

AFINS


Duas notas descompassadas.
De melodias sincronizadas.

Deixemo-nos contagiar pela música que soa.
Suave aos ouvidos nossos.
Sentir a flor da pele o toque que meus instintos desejam.

A presença de cada palavra.
O carinho de cada verso.
A sutileza de sua letra.
Se entrelaçam perfeitamente no timbre da minha voz.

É você questiona o porquê de não cantá-la.
Inicialmente ficará registrada no papel.
Para posteriori ecoar de forma veemente a plateias distintas. 
Aplausos de pé.
Música de cor.

domingo, 30 de setembro de 2012

HORA MARCADA



Olho a lua cá de dentro.
Da janela lateral.
Vejo a lua lá de fora.
Do meu quarto de dormir.
Bem saliente ela apareceu.
Me chamou a atenção.
Seu brilho intenso me indicava a direção.
Bem atenta lá vou eu.
Os pensamentos vem e vão.
Sentidos aguçados.
Letrinhas desaforadas.
Esconde esconde.
Agora chega de vez.
Me ofusca com tanta beleza.
E agora me vejo nesta insensatez.
Só tem uma solução...
 Me inebriar!!!!!!!!!
Te registrar eternamente da minha forma.


domingo, 2 de setembro de 2012

QUANDO A SAUDADE BATER...

Recorramos  as fotos postadas e as impressas?
Nos tempos de hoje você acessa ao perfil virtual, de forma prática e rápida, e sente-se realizado.
Se fosse alguns dias atrás você iria ao armário à procura dos álbuns de fotografia, complicado e demorado, e sente-se saciado.
Mas se você também faz parte e se define ao ler estes versos da cara Clarice Lispector...
"Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.
... das pessoas ilimitadas e intensas, aquelas são insuficientes.
A solução é simples:
Vivenciar as oportunidades!!!
Para que seja capaz de transformar as recordações em sensações e que estas nos proporcione os 5 sentidos.
Pelo paladar. O sabor da minha infância: O café com leite ninho, farinha de fubá torrada e queijo minas preparado pela vó Memena aos domingos.
Pelo tato. O calor do abraço da despedida das formandas de Nutrição de 2009.
Pela visão. O nascer do sol ao subir o Pico da Bandeira com os novos amigos.
Pela audição. Um sonoro e profundo barulhinho ao aconchegar no meu colinho a pequenina Júlia.
Pelo olfato. O aroma do café com avelã, nas tardes, após um dia de trabalho prazeroso.
Se você ainda não experimentou esta sensação não deixe as oportunidades de encontros há deriva.
Nada destes sentidos seria possível sem a presença das estrelinhas que fazem parte da minha nobre constelação. Algumas estão distantes neste momento e outras adentram de forma expressiva e envolvente.
Um ciclo que teve início para começar e encontra-se na iminência de acabar.
Há vários momentos marcados e ainda há tempo de intensificá-los.
Façam o possível para estar presentes nos que ainda estão por vir. 




quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A arte de siricuticoar


Dia ensolarado repleto de nuvens claras e espaçadas.
Transeuntes dispersos nos passeios desnivelados.
Olhares curiosos de ambos os lados.
Sons diversos se mesclam no ar.
Ora, pois a inspiração surge a me instigar.

No mesmo sentido o instinto é um só.
Profundo e inquieto desperta o oposto.
Oposto te vejo e me deleito.
Ao cruzar meu olhar ao seu.
A reciprocidade é bem vinda.
E quase se materializa.
Rubores na face e “siricuticos”.
Que seja viva!
Batidas descompassadas.
E só vejo uma definição
A sua.

A espera da continuidade.
SiricuticoAndo.
Passos firmes, traços definidos.
SiricuticoFaço.
Sorriso largo, olhar marcante.
SiricuticoEspero.
Mãos suaves.
SiricuticoAbraço.
Beijo doce
SiricuticoQuero.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A pequena grande notável


Devagar docemente se fez presente.
Traços finos e delicados.
Brilho no olhar.
Bochechas rosadinhas
Que dão vontade de apertar!

Doçura de ninar.
Aconchego no meu colinho.
E quando dei por mim.
Um sonoro e profundo barulhinho.

Você ainda é tão pequenina.
É já conquistou nossa estima.
Sempre tão estilosa
Com roupinhas fashion e moda de onçinha fica muito charmosa.


Sede sempre deste jeitinho.
Sorriso fácil e elegância nata.
E nos ofertando beijinhos.

E com todo meu carinho
Que lhe ofereço estes versinhos
E sempre que estiver com soninho
Aconchegue-se no meu colinho.

sábado, 21 de julho de 2012

Não tenho todo este tempo

Sem delongas.
Vários anseios. Cativos libertos. Desejos incertos. Soltos pelo meu mundo. 
Jogo-me assim. Sem devaneios. Em queda livre. Justaposta à tua vontade. Sem amparos. Mas com aros de aço. Ferro. Passos firmes. Em todos os versos.
            Céu limpido. Nuvens bem espaçadas. Sol radiante. Calor extremo. Suor à flor da pele. Chão empoeirado. Quadriculado. Azul com traços brancos. Apertado. Pareados. Impares.
Pessoas de diferentes formas. 
De face. De corpo. De jeito. De cores. 
Dores. Amores. 
Sonhos. Ilusões. 
Atitudes. Injustiças. 
Classes. Comparações. Descompassadas. 
Jogos de corpos. Fortes. Magros. Músculos. Delineados. 
Porque não dizer apetitosos? 
Preparados ou não ali estão.